A cirurgia para ritidoplastia consiste na retirada e reposicionamento dos tecidos da face, com o intuito de retardar os efeitos do envelhecimento, buscando com isso uma harmonia estética.
Técnica
Para sua realização podem ser tratados a testa, as pálpebras, as bochechas, os lábios, o queixo e o pescoço, tendo cada região sua abordagem específica, que pode envolver resseção de pele e reposicionamento de estruturas. As cicatrizes são posicionadas em áreas encobertas pelo cabelo ou por dobras naturais da pele, ficando, normalmente, pouco perceptíveis.
Durante a Ritidoplastia na maioria dos casos utilizamos anestesia local com sedação pelo anestesista, trabalhamos as configurações da musculatura e a pele facial, moldando-as, dentro de um determinado limite, imposto pela anatomia individual e história de vida de cada paciente.
Após reconfiguradas as estruturas profundas, ajustamos a pele por sobre estas.
O planejamento cirúrgico, muitas vezes envolve o uso de fotografias que são estudadas com ênfase nas queixas individuais e nas características pessoais. Em nenhum momento estes recursos podem ser considerados como preditores de um possível resultado final. São apenas recursos para se facilitar o planejamento cirúrgico.
De acordo com cada caso poderá ser necessário realizar procedimentos complementares na busca por um melhor resultado. Resultado este que depende de características individuais, não podendo ser em hipótese alguma garantido de qualquer maneira.
O traumatismo da face além de imprimir estresse mecânico a nova conformação facial, pode levar a sua formação de hematomas tardios aumentando a chance de necroses e de formação de irregularidades.
As cicatrizes evoluem de acordo com a fisiologia individual, geralmente ficando pouco perceptíveis, principalmente na penumbra. Caso ocorram alterações, existem tratamentos que podem empregados, na tentativa de melhorar o aspecto das cicatrizes.
Irão ocorrer manchas roxas (equimoses), perda da sensibilidade parcial ou total temporária e edema importante da face.
Podem ocorrer alterações visuais nos primeiros dias após a cirurgia, principalmente pelo edema que ocorre no local.
Sintomas como olhos irritados ou sensação de areia nos olhos são esperados no pós operatório, principalmente se já ocorriam antes da cirurgia. A síndrome do olho seco é patologia normal após a quinta década de vida tendo seus sintomas exacerbados ou desencadeados com a cirurgia da face.
Com o tempo a pele da face irá afinar e isto pode levar a perda de um aspecto de vitalidade, sendo necessário consultar um dermatologista de sua confiança no pós-operatório tardio.
Cuidados
Aplicar compressas frias a cada 2 h, sobre as pálpebras nas primeiras 72 h. Evitar esforços e ambientes quentes por 30 dias. Dormir com a cabeça elevada. Não se exponha ao sol por um período mínimo de 90 dias (utilize filtros ou bloqueadores solares).
Voltar ao consultório para os curativos subsequentes, nos dias e horários estipulados. Não se preocupe com as formas intermediárias nas diversas fases. Tire quaisquer dúvidas que possam advir com seu cirurgião.
Alimentação normal (salvo em casos especiais). Recomendamos alimentação hiperproteica (carnes, ovos, leite) assim como a ingestão de frutas.